A Justiça do Rio de Janeiro decretou a prisão de Sandro, suspeito de ter atirado em Gaston, um turista argentino que se dirigia ao Cristo Redentor. A juíza Alessandra da Rocha Lima Roidis, da 1ª Vara Criminal da Capital, afirmou que "a prisão se afigura imprescindível para a continuidade e êxito das investigações policiais", além de possibilitar a coleta de novos depoimentos e laudos. A prisão foi decretada por um período de 30 dias.

O incidente ocorreu na tarde da última quinta-feira (12), quando Gaston, ex-secretário de Turismo de Bariloche, entrou por engano em uma região conhecida como Morro do Escondidinho, em Santa Teresa. Ele estava acompanhado pela esposa e o filho, e seguiam um percurso sugerido por um aplicativo que, tragicamente, os levou para o local errado, onde foram recebidos a tiros.

Uma das balas atingiu a cabeça de Gaston, que perdeu o controle do veículo e colidiu com um muro na comunidade. Ele foi rapidamente socorrido e levado ao Hospital Municipal Souza Aguiar. O estado de saúde foi mantido em sigilo pela família, mas o último boletim médico indicava que ele estava na UTI em estado gravíssimo.

No fim de semana, a Polícia Civil identificou um total de quatro suspeitos envolvidos no ataque, além do atirador. No entanto, o Ministério Público do Rio (MPRJ) considerou que não havia provas suficientes contra os outros três envolvidos. Sandro, conhecido como Sandrinho, já possui uma extensa ficha criminal com 20 passagens pela polícia, muitas delas relacionadas a assaltos armados, sendo 13 quando era menor de idade.

Esse caso levanta preocupações sobre a segurança de turistas no Brasil, especialmente em áreas vulneráveis, onde a criminalidade pode ter consequências fatais. A comunidade israelense e artistas de renome já se mobilizaram, pedindo maior segurança e medidas de proteção para os visitantes do país. Será que o Rio de Janeiro está preparado para receber os turistas em segurança? A resposta pode impactar o turismo na cidade e a reputação do Brasil no exterior.