Um tribunal federal de apelações dos Estados Unidos decidiu nesta sexta-feira, 13, rejeitar o pedido do TikTok para suspender a proibição ameaçada pela Suprema Corte americana, que exige a venda ou o banimento da plataforma no país.

O tribunal classificou o pedido como “injustificado”, afirmando que não há impedimentos legais para a proibição enquanto a rede social busca uma revisão na Suprema Corte. Isso deixa a situação do TikTok ainda mais delicada, uma vez que o prazo estipulado para que a empresa se adeque às exigências legais é até o dia 19 de janeiro.

Os advogados do TikTok, junto à sua controladora chinesa, ByteDance, planejam apelar novamente à Suprema Corte em busca de uma nova liminar. Entretanto, a aceitação do caso por parte da mais alta corte dos EUA permanece incerta. Especialistas jurídicos indicam que há a expectativa de que a corte se manifeste devido às novas questões que surgem sobre a segurança nacional e a liberdade de expressão, em virtude da Primeira Emenda da Constituição.

Além disso, o TikTok parece estar buscando apoio no cenário político, especialmente com a recente vitória eleitoral de Donald Trump. Durante sua campanha, Trump havia prometido 'salvar' a popular plataforma de vídeos curtos, o que poderia abrir novas possibilidades para o futuro do aplicativo nos Estados Unidos.

Este embate judicial reflete não apenas a batalha por um espaço no mercado digital, mas também questões mais amplas sobre privacidade, segurança e a influência das empresas de tecnologia. O que acontecerá com o TikTok até janeiro de 2024 pode mudar radicalmente a paisagem das redes sociais nos EUA e o alcance do conteúdo digital a nível global. Fique ligado, pois essa história ainda está longe de acabar!