Um dia de terror tomou conta da Faixa de Gaza nesta terça-feira (15), quando ataques aéreos israelenses atingiram duas residências, resultando na morte de pelo menos 15 pessoas, conforme relatado pela agência de notícias Associated Press (AP). Dentre os falecidos, constam seis crianças e duas mulheres, conforme informações apuradas por autoridades médicas palestinas.

O massacre começou pela manhã, horário local, quando um bombardeio em Beni Suhaila destruiu uma casa, ceifando a vida de ao menos 10 membros da mesma família. Os registros do Hospital Nasser, em Khan Younis, confirmam que três das vítimas eram crianças e uma mulher. Um operador de câmera da AP estava presente no hospital e presenciou a tragédia, contando e identificando os corpos.

Em um segundo ataque na cidade vizinha de Fakhari, cinco vidas foram perdidas, incluindo novamente três crianças e uma mulher, como reportado pelo Hospital Europeu, para onde as vítimas foram levadas imediatamente após a tragédia.

As Forças Armadas de Israel defendem suas ações, afirmando que buscam evitar danos a civis, ao mesmo tempo em que acusam o Hamas de se esconder em áreas residenciais, aumentando assim o risco de vítimas entre a população civil.

Esses ataques se intensificaram após o ataque do Hamas, que em 7 de outubro do ano passado matou mais de 1,2 mil pessoas e sequestrou 250. Desde então, a resposta militar de Israel resultou em quase 42 mil mortes em território palestino, com grandes áreas de Gaza devastadas e cerca de 90% da sua população de 2,3 milhões foi forçada a deixar suas casas, segundo autoridades locais.

O aumento da violência não se restringe à Gaza; a região do Líbano também tem enfrentado confrontos, gerando uma crise humanitária sem precedentes. Enquanto isso, o impacto psicológico do conflito sobre as populações locais é devastador, com um número de sobreviventes lidando com traumas profundos e perdas irreparáveis. O mundo observa atônito, esperando que essa escalada de violência encontre um fim, mas enquanto isso, as vidas continuam sendo perdidas em contagem alarmante.