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Tragédia nos Emirados: Rabino israelense encontrado morto e acusação de terrorismo antissemita

2024-11-24

Autor: João

Zvi Kogan, um rabino israelense associado ao grupo judeu ortodoxo Chabad, foi encontrado morto nos Emirados Árabes Unidos, após seu desaparecimento em Dubai em 21 de novembro de 2024. O governo israelense, sob a liderança do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, classificou o incidente como um "ato terrorista antissemita hediondo", suscitando preocupações sobre a segurança da comunidade judaica na região.

Kogan atuava em Dubai, oferecendo apoio à vida judaica local, e sua morte levanta questões graves sobre a proteção de figuras religiosas em países árabes. Netanyahu garantiu que Israel usará todos os recursos necessários para levar à Justiça os responsáveis pelo crime e expressou seu pesar pela perda, enfatizando a necessidade de um combate firme ao antissemitismo.

As autoridades dos Emirados Árabes reportaram a prisão de três suspeitos relacionados ao assassinato. O Ministério do Interior local afirmou que a investigação está avançando rapidamente, e promete esclarecer os detalhes do crime, que, segundo o ex-político druso Ayoob Kara, ocorreu na cidade de Al Ain.

Kara insinuou a possibilidade de envolvimento do Irã, afirmando que ele representa "o único inimigo de Israel, que apoia o terror", embora as investigações ainda estejam em andamento. Ele declarou estar esperando mais esclarecimentos e informou que o corpo de Kogan será enviado a Israel para sepultamento assim que as autoridades em Abu Dhabi finalizarem seus procedimentos.

Enquanto isso, a situação tem gerado temor entre as comunidades judaicas na região do Golfo, que dependem da proteção de suas nações anfitriãs. A morte de Kogan não apenas destaca os riscos enfrentados por líderes religiosos, mas também conjecturas sobre as relações entre Israel e seus vizinhos árabes num cenário já complexo e tenso.

Essa tragédia infunde novos desafios em um momento em que muitos esperavam que as relações entre Israel e o mundo árabe estivessem se fortalecendo. O caso promete ser um ponto de discórdia nas relações internacionais, despertando discussões sobre a segurança da vida judaica em países predominantemente muçulmanos e o aumento da retórica antissemita.