Donald Trump, do Partido Republicano, recentemente expressou sua simpatia pela posição da Rússia, que se opõe à entrada da Ucrânia na Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO). Durante uma coletiva no Mar-a-Lago em Palm Beach, na Flórida, Trump criticou a administração Biden por mudar a postura dos EUA em relação à adesão da Ucrânia à aliança militar, afirmando que a Rússia sempre se opôs a essa ideia.

"Uma parte significativa do problema é que a Rússia, há muitos anos, muito antes de Putin, disse: ‘Nunca poderia ter a NATO envolvida com a Ucrânia.’ Isso está escrito em pedra", comentou Trump.

Ele também revelou sua compreensão sobre os sentimentos da Rússia, ressaltando que, ao permitir a possível adesão da Ucrânia à NATO, os EUA estão colocando um "vizinho hostil" na porta da Rússia. "Biden, em algum momento, disse: ‘Eles deveriam poder aderir à NATO.’ E agora a Rússia está sobrando com essa situação", completou Trump.

Desde 2008, a NATO apoia a adesão da Ucrânia, embora a administração de Biden mantenha um suporte formal sem um convite direto. Contudo, assessores e aliados de Trump são contra essa adesão, considerando-a um gesto provocativo para Moscou. Por outro lado, líderes ucranianos percebem a entrada na NATO como essencial para a segurança e defesa de seu país diante das ameaças russas.

Com a posse se aproximando, Trump prometeu resolver o conflito na Ucrânia em menos de seis meses, destacando as grandes perdas humanas em ambos os lados. "Olha, a Rússia está perdendo muitos jovens, e a Ucrânia também. Isso nunca deveria ter começado", declarou.

Além disso, Trump revelou sua frustração por não poder se reunir com o presidente russo, Vladimir Putin, antes de sua posse em 20 de janeiro, considerando essa interação inapropriada antes dessa data. "Eu sei que Putin gostaria de se encontrar", afirmou Trump. "É triste, pois todos os dias muitas vidas estão sendo perdidas - muitos jovens estão sendo mortos”.

Essa declaração de Trump traz à tona a complexidade das relações internacionais e as tensões contínuas entre a Rússia e a NATO. O que esses desdobramentos podem significar para a segurança global e como isso afetará o futuro da Ucrânia e sua luta por soberania? Prepare-se, pois os acontecimentos nas próximas semanas poderão mudar o curso da história!