Negócios

USIM5: A Grande Virada da Usiminas? Morgan Stanley Vê Potencial de Alta de 60%!

2024-10-09

Autor: Mariana

O Morgan Stanley revisou suas recomendações para as ações da Usiminas (USIM5), passando de 'Equal-weight' para 'Overweight' e estabelecendo um preço-alvo de R$ 25,00. Essa mudança vem após uma queda acentuada de 43% no valor das ações este ano. Neste contexto, às 10h10 (horário de Brasília), os papéis USIM5 demonstravam uma leve alta de 3,32%, sendo negociados a R$ 6,22.

Os analistas apontam que as ações se encontram abaixo da média do setor, e o mercado parece não reconhecer plenamente os esforços da nova gestão da empresa, que está focada em implementar cortes de custos significativos. O novo preço-alvo sugere um potencial impressionante de valorização de 61%, evidenciando a possibilidade da Usiminas se beneficiar de melhorias operacionais futuras.

O relatório também explica que a Usiminas está em meio a um processo de reestruturação, com as iniciativas de redução de custos ainda não refletidas de forma clara nos resultados financeiros. O Morgan Stanley confia que a nova equipe de gestão, cuja experiência em reestruturações é notável, pode trazer ganhos significativos em produtividade.

A análise baseia-se numa expectativa conservadora de 25% de melhorias administracionais, que devem começar a ser visíveis já no quarto trimestre de 2024. De acordo com o estudo, o preço atual das ações não está levando em conta essas possíveis eficiências.

Além disso, a instituição financeira prevê que a Usiminas deverá apresentar um EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) por tonelada de aço de US$ 51 em 2024 e que esse valor pode chegar a US$ 100 em 2025. Embora essas expectativas sejam inferiores às previstas anteriormente, ainda representam um aumento significativo em comparação com os níveis de 2023.

Com a expectativa de geração de fluxo de caixa livre a partir de 2025, a Usiminas é considerada uma oportunidade de investimento atraente, especialmente se a nova gestão conseguir efetivar ao menos parte das reduções de custo que prometeu. A grande dúvida que fica é: será que a Usiminas realmente vai se recuperar e surpreender o mercado? Fique ligado!