Se você já se perguntou se a cafeína faz bem ou mal para a saúde, este artigo é para você! A cafeína não está presente apenas no cafezinho, mas também em chás, refrigerantes e até frutas e chocolate. Algumas pessoas optam por versões mais concentradas da substância, como cápsulas de cafeína e bebidas energéticas. Mas, afinal, quais são os seus efeitos?

Benefícios da cafeína

De acordo com a nutricionista Priscilla Primi Hardt, o consumo moderado de cafeína pode trazer uma série de benefícios. Além de trazer aquela sensação revigorante ao acordar, a cafeína atua como um estimulante no sistema nervoso central, aumentando a disposição e melhorando a circulação sanguínea. Suas propriedades antioxidantes ajudam a neutralizar radicais livres, que estão ligados ao envelhecimento e a certos tipos de câncer.

Estudos indicam que um consumo frequente de cafeína pode reduzir o risco de diabetes tipo 2. Uma pesquisa publicada no jornal da Associação Norte-Americana de Diabetes revelou que quem ingere pelo menos uma xícara de café por semana tem 8% menos chances de desenvolver a doença devido ao efeito da cafeína na metabolização da glicose.

Além disso, a cafeína pode ser um aliado na luta contra doenças degenerativas associadas ao envelhecimento, como Alzheimer e Parkinson, uma vez que ela aumenta a produção de neurotransmissores como dopamina e serotonina.

Os riscos da cafeína

Mas é importante lembrar que a cafeína não é benéfica para todos. Os efeitos adversos podem variar de pessoa para pessoa e podem incluir arritmias cardíacas, insônia e problemas gastrointestinais. Primi ressalta que a quantidade de cafeína que cada um pode consumir varia, dependendo do organismo. Algumas pessoas metabolizam a substância mais lentamente, o que pode aumentar os riscos de insônia e outros problemas.

O horário em que você consome cafeína também pode influenciar. Um estudo recente revelou que tomar café pela manhã pode ajudar a minimizar os efeitos colaterais, como alteração da pressão arterial e problemas de sono. A FDA recomenda que adultos saudáveis não excedam 400 miligramas de cafeína por dia, o que equivale a quatro ou cinco xícaras de café.

Cuidados especiais

Adolescentes, gestantes e lactantes devem ter um cuidado especial com a ingestão de cafeína. A Academia Americana de Pediatria recomenda que crianças menores de 12 anos evitem o consumo de café. Já gestantes e lactantes devem limitar a ingestão a 200 miligramas por dia, ou cerca de duas xícaras de café.

Pessoas com hipertensão, gastrite ou transtornos relacionados ao sono e à ansiedade devem evitar a cafeína, pois sua ação estimulante pode agravar essas condições.

Conclusão

Concluindo, a cafeína tem seus prós e contras. O importante é consumir de forma moderada e estar atento ao modo como seu corpo reage a essa substância. Antes de fazer alterações na sua dieta, consulte um profissional de saúde.