Demissão Contundente

A era de Rafael Paiva no comando do Vasco chegou ao fim de forma dramática. Após uma derrota marcante de 3 a 1 para o Corinthians, o presidente Pedrinho decidiu pôr um ponto final na passagem do técnico, que foi anunciada logo após o apito final deste domingo (24).

Estatísticas de Rafael Paiva

Rafael Paiva teve seu comando em 34 jogos, onde acumulou 14 vitórias, 10 empates e 10 derrotas, com a equipe marcando 51 gols e sofrendo 49. Embora tenha levado a equipe até as semifinais da Copa do Brasil, o Vasco, lamentavelmente, foi eliminado pelo Atlético, o que foi um golpe duríssimo para os torcedores.

Desafios desde o começo

Desde o início do ano, Paiva já havia enfrentado desafios. Ele assumiu o time em duas oportunidades em 2024. Na primeira, após a saída de Ramón Díaz em abril, ficou apenas um mês, sendo afastado após uma severa derrota de 4 a 0 para o Criciúma. Na sequência, em maio, liderou a equipe em quatro jogos, obtendo 2 vitórias, 1 empate e 1 derrota.

Retorno e queda de desempenho

Após um breve período com o português Álvaro Pacheco, que não deu conta do recado e foi demitido após 4 partidas, Paiva voltou e foi efetivado em setembro. Nesse período, apesar de um início promissor – 11 vitórias, 7 empates e 5 derrotas em 23 jogos – sua gestão enfrentou uma queda abrupta de desempenho, perdendo prestígio rapidamente entre jogadores e a torcida.

Relações com a torcida e críticas

A relação turbulenta com a torcida foi crucial para sua demissão. Após a derrota de 1 a 0 para o Internacional na última quinta-feira (21), as críticas já estavam acentuadas. Paiva controversamente afirmou que “nunca viu uma torcida vaiar mais jogadores do que a do Vasco”, o que inflamou ainda mais os ânimos dos torcedores.

Defesa de Paiva

“Eu acho que acaba estourando em alguns jogadores, e isso é injusto. O Léo tem muita qualidade, ele não está aqui à toa. Vejo a mesma coisa com o Galdames, que é um jogador de nível de seleção chilena. Assim como o Puma foi muito vaiado em algum momento, o Rayan também já foi. Não estou defendendo jogadores a qualquer custo, mas é injusto, pois são profissionais que se dedicam muito e terão mercado quando saírem daqui”, comentou Paiva em sua defesa.

Futuro do Vasco

Agora, o Vasco se vê à procura de um novo comandante que possa devolver ao clube a confiança e a resiliência que a torcida tanto espera. A pergunta que fica é: quem será o próximo a assumir esse desafio monumental na história do Gigante da Colina?