Esportes

Carille pede calma ao time e reflete sobre seu trabalho no Santos: "Se não fosse bom, não estaria aqui"

2024-09-24

Autor: Julia

O técnico Fábio Carille tem chamado a atenção para a necessidade de calma nas decisões de sua equipe durante os jogos. Após uma partida em que o Santos enfrentou dificuldades, Carille ressaltou que, apesar da pressão pela vitória, é crucial que os jogadores mantenham a serenidade em momentos decisivos.

"As equipes vêm nos respeitando muito, mas precisamos acelerar com cautela, fazendo as escolhas certas. Por várias vezes, entregamos a posse de bola ao adversário, o que quase resultou em um gol", refletiu o treinador.

Carille avaliou seu trabalho no Santos de forma positiva, afirmando que não estaria no cargo se não estivesse fazendo um bom trabalho. "Considero que nosso desempenho tem sido bom, mas sempre busco melhorar. Se o que faço não fosse claro, já teria sido demitido. A diretoria acompanha tudo de perto, e isso é importante", destacou.

Em relação às alterações táticas, Carille explicou as mudanças feitas durante o segundo tempo, onde tentou colocar Wendel e Furch juntos, mas acabou percebendo sinais de cansaço no titular. "A entrada do Serginho foi crucial para o controle do jogo", disse.

O treinador também comentou sobre as reações da torcida, que tem apoiado mais a equipe durante os jogos. "Eu considero as vaias no final válidas. O importante é que agora estamos sentindo o apoio da torcida durante a partida, algo que não acontecia em jogos anteriores", afirmou Carille.

Ele pontuou a importância de estudar bem os adversários e reconheceu falhas específicas na defesa, principalmente no setor esquerda. "Sabíamos que teríamos que tomar cuidado com os cruzamentos, pois eles têm bons jogadores para isso", alertou.

Carille ainda trouxe à tona questões sobre a inclusão de novos jogadores no esquema tático. Ele mencionou Yusupha, que tem se destacado nos treinos e pode ser escalado em breve, e Billy, que ainda precisa de mais tempo para se ajustar totalmente ao grupo. "A intenção é integrá-los aos jogos o mais rápido possível", complementou.

Ele elogiou a atuação de Sandry, que fez uma grande partida contra o Ceará, e disse que está trabalhando para dar mais oportunidades a Miguelito, que precisa melhorar sua performance quando atua no meio-campo.

Por fim, Carille discutiu a filosofia de jogo que está implementando no Santos, enfatizando que é mais fácil destruir jogadas do que construí-las. "O adversário se aproveita do erro, e nossa tarefa é manter a paciência e a ideia de que o Santos pode e deve ser mais eficaz nas tomadas de decisão durante os jogos. Estamos em busca de um desempenho melhor", concluiu.

Carille tenta, assim, colocar o Santos novamente nos trilhos da vitória, com foco no trabalho coletivo e na inteligência nas jogadas.