Cedae termina manutenção no Guandu, mas fornecimento de água ainda não foi reestabelecido; população alerta para economia de água
2024-11-27
Autor: Fernanda
A Cedae concluiu na terça-feira (26), às 22h, a manutenção preventiva anual do sistema Guandu, essencial para o abastecimento de água no estado. Apesar da conclusão, o tratamento de água está sendo retomado de maneira gradual. Na tarde desta quarta-feira, o sistema estava operando com apenas 49% da capacidade, enquanto as concessionárias finalizam reparos nas redes de distribuição. A expectativa é que a normalização do fornecimento ocorra apenas no sábado (30).
Diversas regiões do Rio de Janeiro e municípios da Baixada Fluminense, como Duque de Caxias, estão enfrentando falta d'água. Moradores de bairros da Zona Oeste, como Santa Cruz, e da Zona Sul, como Botafogo, também relataram desabastecimento. Outros bairros afetados incluem Grajaú, Marechal Hermes e Pilares, além de Santa Teresa, no Centro.
O Sistema Guandu, que inclui a Estação de Tratamento de Água e a Elevatória do Lameirão, é responsável por abastecer mais de 10 milhões de pessoas na capital e na Baixada Fluminense. Os municípios impactados incluem: - Rio de Janeiro - Duque de Caxias - São João de Meriti - Nova Iguaçu - Mesquita - Nilópolis - Belford Roxo - Queimados
Durante a manutenção, mais de 500 profissionais, entre engenheiros, eletricistas e mecânicos, trabalharam em inspeções e reparos, além da instalação de novos equipamentos e modernização do sistema, como a colocação de válvulas dos macromedidores, que ajudam a monitorar grandes vazões de água e a reduzir perdas no abastecimento.
As concessionárias de água aproveitaram o período de manutenção para realizar suas próprias intervenções. Por exemplo, a Iguá informou que concluiu reparos na rede de fornecimento para as regiões da Barra da Tijuca e Jacarepaguá. Já a concessionária Águas do Rio anunciou que está finalizando o reparo de uma adutora que se rompeu em Rocha Miranda; a expectativa é que o abastecimento na região esteja normalizado em até 72 horas após a conclusão dos trabalhos.
A Cedae e as autoridades locais pedem que a população economize água enquanto a situação não for totalmente regularizada, em um cenário onde a falta d'água pode trazer diversos impactos sociais e sanitários.