Ciência

Cientista Revela a Grande Farsa da Longevidade Humana Extrema

2024-12-13

Autor: Carolina

Você não vai acreditar no que a ciência diz sobre as pessoas que vivem mais de 100 anos! Recentemente, Saul Justin Newman, um pesquisador do Centro de Estudos Longitudinais da University College London, fez uma declaração bombástica: a maioria dos dados sobre longevidade extrema é de qualidade duvidosa!

Em suas investigações, que estão sendo avaliadas por outros especialistas, ele revisitou dados de centenários e supercentenários - aqueles que ultrapassam os 100 e 110 anos - de países como Estados Unidos, Itália, Inglaterra, França e Japão.

Se você achava que lugares como a Península de Nicoya na Costa Rica ou a ilha da Sardenha, no Mediterrâneo, eram verdadeiros paraísos da longevidade, prepare-se para a decepção. Newman revelou que, ao contrário da crença popular, muitos dos supercentenários vêm de áreas com altos níveis de pobreza, problemas de saúde e dados registrados de forma altamente imprecisa.

"O verdadeiro segredo para a longevidade extrema, se é que podemos chamar assim, parece ser a habilidade de fraudar registros de nascimento e aposentadorias", comentou Newman ao ser premiado com o Prêmio Ig Nobel, uma versão humorística do famoso Nobel.

Exemplificando seu ponto, Newman trouxe à tona o caso de Sogen Kato, que foi considerada a pessoa mais velha do Japão até que seus restos mumificados foram descobertos em 2010, embora ela tivesse falecido em 1978! A investigação revelou que 82% dos centenários no Japão estavam, na verdade, desaparecidos ou já mortos.

Um estudo anterior demonstrou que 42% dos costarriquenhos com mais de 99 anos tinham suas idades relatadas incorretamente.

E muito além do que você imaginava, a expressão "zona azul", utilizada inicialmente em 2004 para se referir à Sardenha, é também alvo de críticas. O repórter da National Geographic, Dan Buettner, que amplificou a mística das zonas azuis, admitiu que incluiu Loma Linda, na Califórnia, apenas para atender a um pedido editorial.

Esse conceito de zonas azuis, que agora inclui a Nicoya e a ilha grega de Icária, tem sido questionado em suas alegações, uma vez que novos dados indicam que muitos dos ânimos centenários não passam de uma criação de fantasias estatísticas.

E não para por aí! Alguns demógrafos escreveram um papel criticando o trabalho de Newman como "eticamente irresponsável", preocupados com o impacto dessa abordagem sobre a visão da longevidade e como ela encoraja a inveracidade em dados vitais.

Interessantemente, Steve Horvath, da Universidade da Califórnia, propôs uma nova técnica chamada 'relógio do DNA' para tentar confirmar a veracidade das alegações de longevidade excepcional.

Este tópico incendeia debates sobre a natureza da verdade em dados demográficos. Você consegue aceitar que a longevidade famosa e idealizada pode ser, na verdade, uma grande farsa? Descubra mais sobre o impacto da pesquisa de Newman e a surpreendente verdade por trás das 'zonas azuis'.