Nação

Crime Brutal: O Assassínio de Thalita e a Guerra por Drogas

2025-03-28

Autor: João

Em uma investigação rápida e impactante, a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) desvendou o horrendo assassinato de Thalita Marques Berquó Ramos, de 36 anos. O crime, que deixou a comunidade em choque, ocorreu em janeiro e envolveu uma série de eventos que culminaram em uma morte terrível. Em 14 de janeiro, partes do corpo de Thalita, como a cabeça e uma das pernas, foram encontradas na Estação de Tratamento de Esgoto da Companhia Ambiental de Saneamento (Caesb), localizada na Avenida das Nações. Apenas alguns dias depois, em 17 de março, seu tronco e a outra perna foram descobertos enterrados em uma área de mata no Parque Ezequias, no Guará.

De acordo com o delegado-chefe da 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul), Antônio Dimitrov, o crime ocorreu em 13 de janeiro, em uma segunda-feira. Thalita havia passado o final de semana anterior em festividades com amigos no Guará. Na manhã fatídica, ela utilizou um transporte por aplicativo para se deslocar até um prédio no Guará 2, próximo ao parque, onde se encontrou com indivíduos envolvidos no tráfico de drogas.

As investigações revelaram que Thalita estava em uma área de invasão, onde pretendia comprar entorpecentes. “Ela deixou seu celular com os suspeitos como forma de pagamento. Após consumir a droga, Thalita pediu o celular de volta, mas o que se seguiu foi uma discussão que resultou em sua execução,” detalhou o delegado.

Esse ato de violência extrema não foi cometido sem brutalidade. Os criminosos atacaram Thalita com facadas e, em um momento chocante, também lançaram uma pedra sobre seu rosto antes de desmembrar seu corpo. Os responsáveis por esse crime hediondo incluem um homem de 36 anos e dois adolescentes de 15 e 17 anos.

Recentemente, um dos menores foi apreendido, mas a busca pelo outro adolescente continua. O adulto já estava preso por um homicídio anterior, o que levanta questões alarmantes sobre a reincidência de crimes violentos na região. A prisão deste homem ocorreu nove dias após o assassinato de Thalita, levantando indagações sobre a eficácia das políticas de segurança e a necessidade de uma abordagem mais rigorosa com relação a crimes relacionados a drogas.

Esse caso desafia as autoridades a refletirem sobre o aumento da violência e do tráfico de drogas no Distrito Federal, além de suscitar uma discussão necessária sobre a saúde mental e o apoio social para aqueles envolvidos em situações de vulnerabilidade. É um alerta para todos sobre os perigos que o mundo das drogas pode trazer e a urgência de ações preventivas.