Saúde

Crise na Saúde: Hospitais de Fortaleza e Samu em Colapso Total!

2024-12-09

Autor: Fernanda

Situação Alarmante na Saúde de Fortaleza

A situação da assistência à saúde em Fortaleza é alarmante! Quatro hospitais municipais e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) estão enfrentando uma grave crise, devido à falta de profissionais qualificados para atender a população. Essa escassez de mão de obra ocorre durante o conturbado processo de transição entre trabalhadores temporários e os aprovados em concurso da Fundação de Apoio à Gestão Integrada em Saúde de Fortaleza (Fagifor).

Denúncia das Unidades Hospitalares

Em um documento desesperado redigido em 13 de novembro, diretores de cinco unidades hospitalares reconheceram que a reposição de pessoal "está longe de atender às necessidades dos hospitais". Eles não esconderam seu desprezo pela gestão da saúde pública, exigindo providências da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) em um prazo de 10 dias.

Unidades Afetadas

Entre as unidades afetadas, estão: - Hospital e Maternidade Zilda Arns (Hospital da Mulher) - Hospital Distrital Gonzaga Mota Barra do Ceará (Gonzaguinha da Barra do Ceará) - Hospital Distrital Gonzaga Mota José Walter (Gonzaguinha do José Walter) - Hospital Distrital Evandro Ayres de Moura (Frotinha Antônio Bezerra) - Hospital Distrital Maria José Barroso de Oliveira (Frotinha Parangaba)

Falta de Profissionais e Sobrecarga de Trabalho

Os gestores relataram que os poucos trabalhadores temporários disponíveis frequentemente se veem obrigados a fazer plantões extras apenas para manter os serviços funcionando. Contudo, a Prefeitura aparentemente ignora o fato de que a reposição de profissionais é constantemente inferior à quantidade de contratos que estão sendo encerrados.

Necessidades de Pessoal para Funcionamento Adequado

Um estudo revela que, para o funcionamento adequado das cinco instituições, seriam necessários 170 enfermeiros e 218 técnicos de enfermagem. O que está acontecendo? Números alarmantes indicam que se a situação continuar assim, o atendimento ao paciente será insuficiente, com algumas unidades já suspendendo serviços devido à falta de pessoal.

Agravamento da Situação

A situação tende a se agravar ainda mais nos próximos meses, especialmente com a previsão de novos cortes e um aumento no número de licenças médicas, muitas delas relacionadas ao aumento de casos de Covid-19 entre os trabalhadores. A promessa da administração municipal de aumentar o número de contratações já parece perdida, com a SMS afirmando que "está sendo providenciada" a resposta a essa crise, mas a verdade é que já enfrentamos uma insustentável queda nos cuidados médicos.

Intervenção do Ministério Público

Em uma audiência recente, o Ministério Público do Ceará (MPCE) perguntou sobre o número de leitos bloqueados por falta de pessoal. A alarmante resposta foi que os hospitais operam com cerca de 70% da sua capacidade total. Um representante destacou que a maternidade, por exemplo, não está utilizando todos os seus leitos, o que evidencia uma situação crítica.

Crise no Samu

A equipe do Samu, encarregada de atender emergências, também clama por socorro! Com cinco das 24 ambulâncias paradas devido à falta de profissionais ou ao adoecimento de colaboradores, a eficiência está em risco. Cada chamada de emergência que antes poderia ser atendida em minutos, agora leva uma hora ou mais para ser resolvida.

Sobrecarga Extrema e Cenário Caótico

Profissionais da saúde relataram sobrecarga extrema de trabalho, enfrentando turnos de 12 horas sem descanso. Adicione a isso a ainda crescente demanda de atendimento, e temos um cenário caótico que pode culminar em tragédias.

Pressão sobre a Gestão da Saúde

A pressão sobre a gestão da saúde em Fortaleza aumenta. Se nenhuma ação imediata e efetiva for tomada, a população poderá enfrentar um colapso total dos serviços médicos.

Chamado à Ação

Fortaleza, a sua saúde está em perigo! O que será feito para resolver essa situação? A população exige respostas agora!