Recentemente, um drone de vigilância da Marinha dos Estados Unidos tem realizado voos frequentes na região do Golfo Pérsico, especialmente próximo à costa do Irã. Essa manobra tática ocorre em um contexto de tensões crescentes, com o ex-presidente Donald Trump emitindo ameaças contundentes contra o governo iraniano, liderado pelo aiatolá Ali Khamenei.

O drone MQ-4C Triton, que é uma das principais aeronaves não tripuladas de vigilância dos EUA, é equipado com tecnologia avançada que permite não só monitorar, mas também selecionar alvos para potenciais ações militares. Durante sua recente operação, o drone fez diversos voos circulares na região costeira de Bushehr, uma área estratégica do Irã. Segundo informações de rastreamento aéreo, a aeronave saiu em uma missão que contornou a costa sul do país.

Essa atividade militar ocorre em meio ao conflito em andamento no Iémen, onde os Houthis, um grupo rebelde que controla partes significativas do território, intensificaram ataques a embarcações aliadas a Israel. Esses ataques, que aconteceram no contexto da guerra na Faixa de Gaza, foram descritos pelos Houthis como atos de solidariedade ao povo palestino.

No último fim de semana, Trump deu ordens para um ataque militar contra os Houthis, que ele descreveu como um movimento “decisivo e poderoso”. Após a operação, autoridades americanas alegaram que vários combatentes houthis foram eliminados, enquanto o Ministério da Saúde do Iémen reportou um número alarmante de 53 mortes, a maioria civis, incluindo crianças, e mais de 100 feridos.

As tensões entre os EUA e o Irã aumentaram ainda mais após Trump acusar o país persa de estar por trás das operações dos Houthis, em uma recente declaração em uma rede social. Ele afirmou: “Eles estão ditando cada movimento, dando-lhes armas, dinheiro e equipamentos militares avançados.” Essa afirmação destaca a complexidade da dinâmica geopolítica na região, onde a rivalidade entre os EUA e o Irã se intensifica constantemente.