Nação

Escândalo: Documentos Revelam Planejamento de Militares para Assassinatos de Lula, Alckmin e Moraes

2024-11-19

Autor: Ana

Polícia Federal prende militares suspeitos de planejamento de assassinatos em 2022

Em um desdobramento alarmante de uma investigação da Polícia Federal, documentos revelam que militares golpistas arquitetaram assassinatos de altos funcionários do governo, incluindo o presidente Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes. A prisão de quatro militares do Exército e um policial federal, ocorrida na terça-feira (19), expôs um plano chocante para eliminar esses alvos, com detalhes meticulosos de suas intenções.

De acordo com a PF, o documento, que serviu de base para a prisão, descreve um esquema de sequestro ou homicídio do ministro Moraes, mas também menciona Lula e Alckmin sob os codinomes "Jeca" e "Joca", respectivamente. Um terceiro alvo, identificado como "Juca", permanece desconhecido pelo menos até o momento.

🛑 Planejamento Punhal Verde Amarelo

Um plano intitulado "Planejamento Punhal Verde Amarelo" listou minuciosamente as demandas operacionais e logísticas para a execução de suas intenções. O conteúdo revela não apenas as condições ideais para os eventos, mas também coincide com um incidente anterior durante a "Copa 2022", quando militares tentaram sequestrar o ministro Moraes. O plano foi abortado antes de qualquer contato com o alvo.

📄 Conteúdo do Documento

A primeira página destaca a fase de reconhecimento operacional, onde os golpistas fazem menção a locais estratégicos em Brasília, como o Eixo Monumental e a Avenida do Exército. O documento revela um detalhamento dos dispositivos de segurança do ministro, incluindo suas rotas habituais, tipos de transporte e a configuração de sua segurança.

🔍 Equipamentos bélicos necessários

Na segunda página, é alarmante perceber que o grupo listou uma série de equipamentos bélicos necessários para a execução do plano, incluindo coletes à prova de balas, pistolas, fuzis e até munições não rastreáveis. A PF indica que os itens listados são comuns entre grupos de combate e militantes.

⏳ Prazos para o ataque

Seguindo essa linha de ação, os golpistas afirmaram que precisariam de cerca de duas semanas para preparar o ataque e apenas oito horas para realizá-lo. Estes prazos ressurgem em conexão com a tentativa frustrada de sequestrar Moraes, que ocorreu em 15 de dezembro de 2022.

🚨 Viabilidade do plano

A última página do documento destaca a "viabilidade" do plano, embora com riscos significativos. A pesquisa de condições de execução incluiu considerações sobre armas químicas e biológicas para a neutralização dos alvos, preferindo um atentado durante um evento público. A análise feita sugere que tais ações poderiam alterar significativamente o panorama político do Brasil.

🧐 Objetivos do grupo

O documento culmina com confirmações de que, entre as metas do grupo, estavam também a eliminação de Lula e Alckmin. O texto aponta que a morte de Lula poderia desestabilizar todo o contexto eleitoral, colocando a chapa presidencial sob a influência do PSDB, enquanto a neutralização de Alckmin contribuiria para aniquilar a oposição.

❗️ Conclusão

Este escândalo revela uma trama profunda e preocupante dentro das esferas de segurança e política do Brasil. A sociedade aguarda respostas sobre a extensão das investigações e como tais planos poderiam ter chegado tão longe sem serem detectados.