
Escândalo: Quebra de sigilo revela conexão surpreendente entre delator do PCC e executor de crimes!
2025-03-17
Autor: Gabriel
Na véspera de seu assassinato, Antonio Vinicius Gritzbach, o famoso delator do PCC, foi surpreendido carregando um telefone celular de origem duvidosa. Este iPhone XR, registrado em nome de um laranja, escondeu segredos perigosos que agora estão sendo revelados. O empresário, conhecido por envolver-se em transações obscuras, utilizava diversos aparelhos não registrados em seu nome, criando contas falsas para evitar serem rastreados.
Em novembro de 2024, mês de sua morte trágica, Gritzbach trocou mensagens e ligações com um número que levantou suspeitas, identificado como (82) ****-8963, salvo em seu celular como HE CONSTRUTORA. O código de área 82 o liga a Alagoas, onde Gritzbach esteve entre os dias 1 e 8 de novembro, culminando em seu assassinato ao desembarcar no Aeroporto de Guarulhos vindo de Maceió.
As investigações revelaram que, pelo menos 17 minutos antes de ser executado, Gritzbach realizou uma ligação a este número, o último registro do aparelho que, após o crime, não foi mais ativado. A análise dos dados teceu conexões ainda mais sombrias: o número estava registrado em nome de uma mulher, mas operava na cidade de Marechal Deodoro, conhecida por abrigar David Moreira da Silva, um velho conhecido do delator.
Gritzbach e David tiveram seus nomes associados ao assassinato do traficante Anselmo Becheli Santa Fausta, o famoso Cara Preta. Ambos conseguiram a liberdade e, segundo informações, David reside atualmente perto de Marechal Deodoro, o que intensifica as suspeitas de envolvimento em atividades ilícitas.
Mas quem é David Moreira da Silva? Ele trabalhava como agente penitenciário em São Paulo, além de atuar como segurança de Pablo Henrique Borges. Este último, por sua vez, houvera sido investigado e foi considerado por muitos como uma figura central no tráfico de drogas e em operações criminosas relacionadas a criptomoedas. Essa ligação se torna ainda mais intrigante, já que David é primo de Noé Alves Schaun, o executor de Cara Preta.
Além dos laços familiares, ambos os homens compartilhavam um certo apreço por criptomoedas, operando no mercado de bitcoins que pertencia a membros do PCC e traficantes de alta periculosidade.
Na época de seu assassinato, Gritzbach enfrentava uma batalha judicial para receber R$ 4,4 milhões de Pablo Henrique Borges. Este não apenas confirmou que tinha uma dívida em bitcoins com Gritzbach, mas um silêncio mortal pairou sobre as negociações após a execução do delator, pois rapidamente a defesa de Gritzbach requereu a extinção do processo devido à sua morte.
Sobre Pablo Henrique Borges, as investigações revelaram um passado tumultuado. Apontado como hacker, ele fora preso em 2008 acusado por invadir 24 mil contas bancárias, desviando a exorbitante quantia de R$ 400 milhões. A promoção rápida de riqueza e status, aliada a uma eventual ligação com o assassinato, solidifica ainda mais a narrativa de um crime organizado em escalas alarmantes.
Gritzbach também estava em busca de um lote de joias avaliadas em mais de R$ 6 milhões, que alegadamente pertenceram a Pablo e que ele fora tentar adquirir em Maceió antes de sua morte. Sua namorada, Maria Helena Paiva Antunes, afirmou que ele estava em posses de várias linhas telefônicas e que tinha apenas um objetivo: falar com um homem conhecido como "Picareta", que estava vendendo as joias a preços muito baixos.
Nesse contexto assombroso, surgem rumores de que foi David quem entregou as joias para Gritzbach. Um emissário de Pablo teria encontrado David em São Paulo para realizar a transação. Em meio a tantas conexões, a defesa de David promete responder em breve às acusações que o cercam.
Este desdobramento trágico revela que o mundo do crime não é feito apenas de traumas pessoais, mas de alianças perigosas e traições fatais. As peças desse quebra-cabeça mortal estão começando a se encaixar, e essa história ainda pode ter mais capítulos sombrios.