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Hamas Lança Vídeo Devastador de Soldado Israelense Mantido Refém por Mais de 450 Dias

2025-01-05

Autor: Carolina

No último fim de semana, o grupo terrorista Hamas divulgou um vídeo angustiante da soldado israelense Liri Albag, que permanece como refém desde outubro de 2023.

Na gravação de três minutos, que foi censurada a pedido da família, Liri, de apenas 19 anos, revela que está detida há 450 dias e pede ao governo de Israel que tome medidas urgentes para libertar os reféns. As imagens, que circulam nas redes sociais, mostram a jovem visivelmente angustiada, reforçando a urgência da situação.

Liri foi sequestrada em 7 de outubro durante uma ação do Hamas em uma base militar israelense, onde outras seis recrutas também foram capturadas. O sequestro ocorreu no início de um conflito que já causou uma devastação imensa na região, acendendo as chamas de uma nova guerra.

Os pais de Liri, emocionalmente abalados, descreveram o vídeo como algo que "despedaçou o coração" deles. "Esta não é a filha e irmã que conhecemos. Seu sofrimento psicológico é claramente visível", declarou a família, pronto para qualquer esforço que garanta a volta de sua filha.

Nos últimos meses, famílias de reféns têm se reunido semanalmente para exigir do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, ações efetivas em busca de um acordo de paz que possa trazer os seus entes queridos de volta. "Pedimos ao primeiro-ministro e ao ministro da defesa que a equipe de negociação não retorne sem um acordo. Temos esperança e sabemos que eles estão dispostos a negociar para trazer todos os reféns para casa", afirmou Shira Albag, mãe de Liri.

Em resposta ao vídeo, Netanyahu reiterou o compromisso de Israel em trabalhar incansavelmente pela segurança e retorno dos reféns. "Qualquer um que faça mal aos nossos reféns será responsabilizado por suas ações", declarou, deixando claro que Israel não se intimidará diante da violência.

A guerra entre Israel e Hamas se intensificou a partir do dia em que Liri foi capturada, quando o grupo terrorista atacou comunidades fronteiriças de Gaza, resultando na morte de cerca de 1.200 pessoas, a maioria civis, e sequestrando aproximadamente 250 indivíduos.

As represálias de Israel provocaram um número alarmante de baixas, com o Ministério da Saúde da Palestina reportando ao menos 45.717 mortos em Gaza, entre os quais muitos são mulheres e crianças. Contudo, a divisão entre civis e combatentes nessa contagem não é clara, complicando o cenário humanitário.

Atualmente, cerca de 100 reféns israelenses continuam em Gaza, e acredita-se que pelo menos um terço deles possa estar morto, o que aumenta ainda mais a pressão sobre as autoridades israelenses e gera clamor internacional por uma solução pacífica para o impasse.

A situação permanece tensa e incerta, com apelos urgentes de humanitários e ativistas pela libertação de todos os reféns e pela defesa dos direitos humanos no conflito, que se intensifica a cada dia.