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'Horror em Salisbury': Estudantes de universidade americana atraem homem por aplicativo e o agridem gruesamente

2024-11-08

Autor: Mariana

Doze estudantes da Universidade de Salisbury, em Maryland, Estados Unidos, foram acusados de um ataque homofóbico chocante após espancarem um homem que foi atraído por meio do aplicativo de relacionamentos Grindr. O grupo se fez passar por um jovem de apenas 16 anos para convencer a vítima a ir para um apartamento, algo que revela a natureza maquiavélica do plano.

Segundo informações do Departamento de Polícia de Salisbury, ao chegar ao local, a vítima foi imediatamente cercada e obrigada a se sentar. O que se seguiu foi um ataque brutal, repleto de socos, chutes e até cusparadas, acompanhado de insultos homofóbicos, um comportamento que as autoridades descreveram como "doentio".

Relatórios detalham que um dos agressores, reconhecido por usar um moletom da universidade, chegou a utilizar uma assadeira como arma, golpeando a vítima de forma repetida, gerando ferimentos graves. Após a agressão, o homem foi socorrido e levado a um hospital, onde recebeu tratamento para ferimentos, incluindo uma costela quebrada e hematomas por todo o corpo.

A polícia ficou ciente do incidente após duas testemunhas relatarem que um dos agressores havia compartilhado um vídeo do ataque, um retrato perturbador da normalização da violência homofóbica. Essa situação destaca uma preocupação maior na sociedade, onde ataques contra a comunidade LGBTQIA+ continuam a ser um problema crescente.

Além dos crimes de ódio, os estudantes enfrentam graves acusações de agressão, cárcere privado e ameaças imprudentes. Detalhes sobre a idade da vítima não foram divulgados, levantando questões sobre sua relação com a instituição ou com os atacantes.

A Universidade de Salisbury tomou uma posição firme ao suspender todos os envolvidos enquanto a investigação continua. Em um comunicado, a administração afirmou: "Condenamos veementemente todos os atos de violência. Qualquer aluno que participara de um ato violento enfrentará acusação criminal e disciplina sob o Código de Padrões Comunitários do Estudante. Estes crimes vão contra os valores fundamentais de nossa universidade."

A seguridade e o respeito dentro da comunidade acadêmica foram ressaltados pelo porta-voz da instituição, que reafirmou que "o ódio não tem lugar na Universidade de Salisbury". Este caso ressalta a importância contínua de lutar pelos direitos de todos, assegurar um ambiente seguro e promover a aceitação em todos os níveis da sociedade.

Enquanto isso, organizações de direitos humanos e ativistas da causa LGBTQIA+ expressam sua indignação e pedem justiça, alertando para a necessidade de mais educação e sensibilização para combater a homofobia e a violência, fenômenos que não podem ser ignorados em plena era da informação.