Um início de ano para esquecer. No último Réveillon, Bianca Miranda e seu namorado, Victor Frasca, experimentaram um verdadeiro pesadelo ao celebrar a virada de 2025 em seu apartamento em Navegantes, Santa Catarina. Enquanto assistiam aos fogos de artifício pela janela, um dos artefatos invade o lar, atingindo Bianca diretamente no peito.

O casal conseguiu registrar o momento em vídeo, que demonstra o desespero de Bianca ao tentar apagar as chamas com as próprias mãos. Nas filmagens, ela mostra ainda a queimadura significativa que ficou na região do colo, relatando: "As lesões que vão ficar depois, as manchas na pele. Jamais imaginaria que isso poderia ter acontecido dentro de casa."

Na tentativa de evitar aglomerações e confusões típicas da data, eles optaram por um Réveillon tranquilo no apartamento. No entanto, a situação virou tragédia. Em desabafo nas redes sociais, Bianca criticou a falta de policiamento e atendimento médico na área, afirmando que, ao procurar uma delegacia no dia 1º de janeiro para registrar um boletim de ocorrência, encontrou as portas fechadas.

"Não havia nenhuma ambulância disponível, e a segurança pública parece não se importar com o que aconteceu", escreveu ela em suas postagens.

O Corpo de Bombeiros do Estado declarou que não foi acionado para o incidente, mas em nota esclareceu que houve um "incidente envolvendo a direção de ao menos um dos artefatos pirotécnicos, disparado em direção a apartamentos da orla". Eles ressaltaram que, de acordo com a Instrução Normativa nº 27 sobre a segurança em eventos pirotécnicos, a empresa responsável pela queima de fogos havia apresentado todos os documentos necessários, incluindo a qualificação do responsável técnico.

Entretanto, muitos se questionam se houve realmente uma supervisão adequada durante o evento. O Corpo de Bombeiros confirmou que avaliará se novas investigações serão necessárias. Além disso, a comunidade local exige maior controle e segurança nas festividades, com a preocupação de que outros incidentes possam ocorrer no futuro.

Essa tragédia levanta questões sérias sobre a organização de eventos e a responsabilidade dos organizadores em garantir a segurança do público, especialmente em datas festivas onde fogos de artifício são comuns. O que será feito para evitar que isso se repita? As autoridades realmente estão preparadas para garantir a segurança dos cidadãos em celebrações desse porte?