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Líder do Hezbollah Sugere Cessar-Fogo com Israel, mas Ameaça Continuar os Ataques!

2024-10-15

Autor: Carolina

Naim Qassem, o segundo em comando do Hezbollah libanês, fez declarações contundentes nesta terça-feira (15), abordando a situação atual entre o grupo armado e Israel. Em um discurso transmitido pela rede de televisão Al Manar, Qassem declarou que "a solução" para a escalada do conflito reside em um "cessar-fogo". Contudo, ele advertiu que, na ausência de um acordo, os ataques do Hezbollah continuarão em todo o território israelense.

Ele enfatizou que, após Israel atacar o Líbano, o Hezbollah se sente no direito de retaliar em qualquer região de Israel, seja no centro, norte ou sul do país. "A solução é o cessar-fogo; não estamos falando de fraqueza. Se os israelenses não quiserem esse cessar-fogo, seguiremos em frente", afirmou Qassem, destacando que a resistência do Hezbollah não pode ser derrotada, pois, segundo ele, "esta é sua terra".

Israel, até o momento, não se pronunciou oficialmente sobre as declarações de Qassem. O governo israelense alega que suas operações no Líbano visam assegurar o retorno de milhares de civis israelenses que foram forçados a abandonar suas residências devido aos ataques do Hezbollah.

De acordo com Qassem, o número de deslocados israelenses pode aumentar, com "centenas de milhares, até mais de 2 milhões, em perigo a qualquer momento". Ele garantiu que os alvos dos ataques do Hezbollah devem ser focados nos militares israelenses e em suas bases operacionais.

Israel, por sua vez, intensificou as ofensivas contra o Hezbollah, especialmente após a eliminação de líderes e comandantes da organização, incluindo o veterano secretário-geral Hassan Nasrallah, no mês passado, marcando um dos maiores golpes ao grupo em décadas.

A escalada da tensão entre o Hezbollah e Israel levanta preocupações sobre uma possível intensificação do conflito, enquanto a busca por uma solução pacífica permanece incerta. A comunidade internacional observa de perto, temendo que a luta se alastre por toda a região.

O que mais poderá acontecer neste embate entre duas potências da região? A situação é alarmante e merece atenção global!