Esportes

Milagre na Medicina: Pedro Severino Escapa da Morte Encefálica Após Tossir; Entenda o Procedimento!

2025-03-25

Autor: Ana

Em um surpreendente episódio médico, após um grave acidente, o jogador Pedro Severino viu sua vida ser salva por um simples ato: tossir. No dia seguinte ao incidente, o hospital onde estava internado iniciou o protocolo de morte encefálica. Entretanto, durante o processo de retirada da sedação, Pedro tossiu, indicando atividade neurológica e levando à interrupção imediata do procedimento. Desde então, ele foi transferido para a Unimed Ribeirão Preto, onde apresentou uma melhora gradual.

O que é a morte encefálica?

A morte encefálica, também conhecida como morte cerebral, é caracterizada pela ausência irreversível de todas as funções cerebrais. Esse diagnóstico é crucial antes que se considere a possibilidade de doação de órgãos. Esse quadro ocorre quando há falência dos mecanismos que regulam o fluxo sanguíneo no cérebro. Em casos de traumatismo craniano severo, como o de Pedro, o aumento da pressão intracraniana pode impedir a circulação sanguínea e levar à perda total das funções cerebrais.

Curiosamente, mesmo com a atividade cerebral parada, o coração pode continuar a bater com a ajuda de aparelhos, mas essa situação só é mantida artificialmente por um tempo limitado, até que o protocolo de confirmação seja completado.

Como é feito o protocolo médico?

De acordo com a resolução do Conselho Federal de Medicina, o processo de confirmação da morte encefálica deve ser rigorosamente seguido. O protocolo pode ser iniciado apenas quando o paciente está em coma não perceptivo, sem reatividade neurológica e sem respiração espontânea. Dois médicos diferentes precisam realizar exames clínicos com um intervalo mínimo de uma hora, sendo que entre os testes se encontram a verificação de reflexos do tronco encefálico e o teste de apneia.

Além das avaliações clínicas, um exame complementar é necessário para confirmar a ausência de atividade cerebral, o que pode ser feito por meio de procedimentos como angiografia cerebral, eletroencefalograma, doppler transcraniano ou cintilografia.

Pedro deixou a UTI do Hospital Unimed Ribeirão Preto no dia 24 de março, sendo transferido para um quarto e respirando sem a assistência de ventilação mecânica. De acordo com o último boletim médico, seu quadro clínico é estável, embora seu estado neurológico ainda demande atenção.

Internado desde 6 de março na cidade de Ribeirão Preto, Pedro foi transferido de Americana. A equipe médica responsável pela sua recuperação conta com intensivistas, neurocirurgiões, neurologistas clínicos e uma equipe multidisciplinar sob a coordenação do médico Gil Teixeira.

Atualmente, Pedro continua sob cuidados de alta complexidade, mantendo a internação hospitalar. A equipe médica considera a evolução de seu quadro clínica significativa, especialmente diante da gravidade da situação inicial.

Enquanto Pedro luta por sua recuperação, sua história se torna um símbolo de esperança e resiliência na medicina moderna, mostrando que gestos simples podem ter implicações gigantescas na vida e na morte.