Das luzes de Nova York a celebrações vibrantes em Copacabana, o mundo passou da meia-noite desta quarta-feira (1º) celebrando a chegada de 2025, após um 2024 tumultuado por guerras na Ucrânia e em várias regiões do Oriente Médio, além do marcos históricos como os Jogos Olímpicos e o retorno de Donald Trump ao poder.

Em Nova York, a festa de Ano Novo na icônica Times Square, um dos pontos turísticos mais famosos do planeta, atraiu multidões e turistas de diversas partes do mundo. A dominicana Jennifer Lopez, moradora de Long Island, expressou seu entusiasmo: "Sempre sonhei em viver essa experiência, é uma oportunidade única".

No Brasil, milhares de foliões se reuniram na praia de Copacabana para dar boas-vindas a 2025, com um espetáculo pirotécnico que radiou cor e música na orla carioca. Os irmãos Caetano Veloso e Maria Bethânia apresentaram um show emocionante, elevando o espírito festivo na capital do samba.

O ano de 2024 foi considerado o mais quente já registrado, com eventos climáticos extremos que afetaram lugares como a Amazônia e a costa mediterrânea da Espanha. Entretanto, também foi um ano de grandes conquistas esportivas. A seleção argentina de Lionel Messi brilhou ao conquistar a Copa América, enquanto jovens talentos da Espanha levaram o título da Eurocopa.

O cenário político global foi igualmente agitado. Nos Estados Unidos, a vitória de Trump nas eleições presidenciais de 5 de novembro trouxe de volta um velho favorito, com promessas de políticas controversas, como tarifas sobre importações do México e da China e a afirmação audaciosa de que a guerra na Ucrânia poderia ser resolvida em 24 horas.

Entretanto, a situação na Ucrânia é alarmante, com o presidente Volodimir Zelensky alertando sobre a necessidade de uma luta contínua, tanto nos campos de batalha como nas mesas de negociações, em um contexto de crescente insegurança quanto ao apoio militar dos EUA.

Na Síria, a celebração foi em meio a um novo sopro de esperança: a queda do regime de Bashar al Assad após anos de guerra civil trouxe renovação e o desejo de paz entre os habitantes, simbolizado por bandeiras revolucionárias nas ruas de Damasco. "Após meio século sob o domínio de Assad, finalmente podemos sonhar com um novo futuro", comentou um jovem ativista.

Por outro lado, em Gaza, a crise humanitária se tornou insustentável após meses de conflito, com relatos de escassez extrema de alimentos e medicamentos, enquanto muitos lamentam as perdas irreparáveis. "2024 foi desastroso, perdi pessoas que amava", declarou Wafaa Hayaj, residente de um acampamento de deslocados.

O que esperar de 2025? Especialistas projetam avanços em inteligência artificial e uma possível desaceleração da inflação. O retorno da banda britânica Oasis após a reconciliação dos irmãos Gallagher e as estrelas pop da BTS, após a conclusão do serviço militar, também prometem agitar o cenário musical.

No futebol, um novo formato do Mundial de Clubes, que ocorrerá nos Estados Unidos com 32 equipes, promete entreter os fanáticos no ano que se inicia. Clima? O Reino Unido já prevê mais um ano de temperaturas elevadas, sinalizando que a luta contra as mudanças climáticas continua a ser um dos maiores desafios da nossa era.