O bilionário Elon Musk, CEO da Tesla e uma das figuras mais influentes do mundo tecnológico, expressou preocupações nas redes sociais sobre a possibilidade de uma "falência super rápida" dos Estados Unidos, apontando para os crescentes déficits fiscais do país como um sinal alarmante. Ele, que tem mantido uma relação próxima com o ex-presidente Donald Trump, sugeriu a implementação de medidas austeras, algumas das quais foram inspiradas na popular criptomoeda Dogecoin (DOGE).

Musk destacou que o governo dos EUA gastou impressionantes US$ 6,16 trilhões em 2023, enquanto arrecadou apenas US$ 4,47 trilhões em receitas, resultando em um déficit que exacerba a já enorme dívida nacional, que ultrapassou os US$ 34 trilhões no início de 2024. Para Musk, essa disparidade exige ação imediata para evitar o colapso financeiro do país.

Com um toque de humor, ele sugeriu a criação de um "Departamento Doge de Eficiência Governamental" como uma abordagem criativa para reduzir gastos públicos. Essa proposta faz referência à Dogecoin, uma criptomoeda que Musk já declarou ser a sua "favorita".

Curiosamente, Musk afirmou que tal departamento poderia potencialmente reduzir os gastos dos EUA em até US$ 2 trilhões. A ideia surgiu em resposta a uma postagem que brincava sobre "consertar os EUA" através de um departamento com um nome que homenageia uma memecoin, o que levou Musk a afirmar "literalmente" e adicionar um emoji de riso.

Desde a reeleição de Trump, as criptomoedas têm se valorizado de forma meteórica. O Bitcoin (BTC) viu um aumento de cerca de 40%, enquanto a Dogecoin disparou com ganhos impressionantes de aproximadamente 150%. Isso leva à especulação de que a relação de Musk com criptomoedas pode ter influência significativa nas políticas econômicas futuras dos EUA.

A visão de Musk traz à tona uma discussão importante sobre a relação entre governança e tecnologia, especialmente em um momento em que as criptomoedas estão cada vez mais integradas ao sistema financeiro global. Serão essas ideias ousadas de Musk a chave para um futuro econômico mais estável, ou estamos apenas testemunhando mais uma de suas polêmicas?