São Paulo

A sede da ONU (Organização das Nações Unidas) em Nova York teve a honra de receber Mafalda, a icônica personagem dos quadrinhos, em comemoração aos seus 60 anos de crítica social e engajamento. Neste evento único, ela se tornou uma verdadeira estrela ao ser guiada pelo sobrinho do renomado cartunista argentino Quino, seu criador.

A visita, compartilhada nas redes sociais, fez a alegria de fãs e admiradores. Fotos de Mafalda usando um crachá da ONU iluminaram as timelines, enquanto a publicação ressaltava seu sonho de infância de se tornar intérprete do organismo internacional. "Quando eu crescer, vou trabalhar como intérprete na ONU e, quando uma delegação disser a outra: 'Seu país é um lixo!', eu vou traduzir: 'Seu país é um encanto'. Assim, ninguém poderá brigar!", diz a famosa tirinha, retratando a solidez de sua mensagem de paz e compreensão.

Essa visita não foi apenas simbólica; ela foi idealizada pelo governo de Buenos Aires, reforçando a importância das mensagens espalhadas pelas histórias de Mafalda. Guillermo Lavado, criador da escultura que foi exposta na ONU, destacou que, por trás de sua inocente visão de criança, estava um profundo desejo de contribuir para a paz mundial. "Talvez de maneira um pouco ingênua, ela acreditava que, ao trabalhar como tradutora, poderia ajudar a organizar as ideias dos líderes e, assim, reduzir conflitos e guerras", revelou Lavado.

Além disso, a presença de Mafalda na ONU reacendeu o debate sobre a importância da educação e da compreensão intercultural em tempos difíceis, onde os conflitos ainda imperam no cenário global. O evento deixou claro que, mesmo as vozes mais jovens e fictícias, como a de Mafalda, têm um papel essencial na construção de um mundo mais harmônico e pacífico.