Os 5 principais motivos da crise do Atlético: Entenda o que está por trás da queda de rendimento!
2024-11-17
Autor: João
Os torcedores do Atlético estão realmente apreensivos! Com a recente derrota por 1 a 0 para o Athletico-PR, a equipe chegou há sete jogos sem vencer na atual temporada. Essa sequência negativa ocorre em um momento crítico, a apenas duas semanas da final da Copa Libertadores.
Mas o que estaria causando essa drástica queda de rendimento? Ao analisarmos a situação do Galo, podemos identificar cinco fatores que contribuem para essa crise.
A última vitória do Atlético aconteceu no dia 22 de outubro, quando derrotaram o River Plate-ARG por 3 a 0 na Arena MRV, na ida da semifinal da Copa Libertadores. Desde então, os resultados têm sido decepcionantes, com derrotas para equipes como Internacional, Flamengo e Atlético-GO. O único empate ocorreu contra o próprio Flamengo e o River Plate.
1. Desgaste físico extremo
O desgaste acumulado em um calendário extenuante tem afetado diretamente o desempenho do Atlético. Com 67 jogos disputados até agora, é evidente que a carga está pesando. Jogadores como Paulinho e Hulk estão enfrentando sérias lesões e limitações físicas, mas ainda assim se esforçam para ajudar a equipe. Hulk, em uma declaração recente, mencionou sua dedicação apesar das dores: "Amo defender o Galo, e estou aqui para ajudar, mesmo com o desgaste".
Milito, o treinador, também tem expressado suas preocupações, confirmando que a equipe está no limite físico e emocional. A expectativa era muito maior para o Campeonato Brasileiro, mas a realidade tem sido bem diferente devido à sobrecarga de partidas.
2. Poucas opções de qualidade no elenco
Outro fator que tem impactado a queda do rendimento é a falta de opções de qualidade para substituições efetivas. No último jogo, Milito se viu obrigando a usar jogadores que foram pouco utilizados na temporada, como Mariano e Alan Kardec, deixando o banco de reservas fraco. A convocação de vários jogadores para as seleções também tem agravado a situação, tornando o rodízio tático limitado.
3. Desempenho individual aquém da expectativa
Além da falta de alternativas, alguns jogadores têm apresentado um desempenho abaixo do esperado. Otávio, por exemplo, perdeu espaço para Fausto Vera, e Gustavo Scarpa não consegue marcar desde setembro. Essa queda individual tem um reflexo direto no coletivo, e ainda há a pressão sobre o retorno de Bernard, que ainda não se destacou nesta temporada.
4. Dificuldades nas dinâmicas ofensivas
O ataque do Atlético está atravessando uma fase sem efetividade. Recentemente, a equipe não conseguiu marcar em quatro jogos consecutivos. Contra o Athletico-PR, 13 finalizações não resultaram em perigo ao gol adversário. O treinador reconheceu que a equipe não está conseguindo criar oportunidades como antes, tornando o estilo de jogo previsível e monótono.
5. Fragilidade defensiva
Por último, a defesa tem mostrado vulnerabilidades que se tornam evidentes em contra-ataques. Otávio tem sido sobrecarregado e a marcação coletiva não está funcionando. O goleiro Everson, apesar de algumas boas atuações, como defesas importantes na final da Copa do Brasil, já foi vazado em nove ocasiões durante essa fase crítica.
O que vem pela frente?
Com o cenário atual, o Atlético precisa urgentemente se reorganizar, já que enfrenta o Botafogo na quarta-feira como uma preparação para a final da Libertadores, marcada para 30 de novembro no Monumental de Núñez, em Buenos Aires. A pressão é alta, e a torcida aguarda ansiosa por uma reviravolta. Conseguirá o Galo acertar seus problemas a tempo?