Saúde

Os perigos ocultos da automedicação com antigripais: saiba como se proteger!

2024-12-03

Autor: Gabriel

Com a chegada do inverno, o aumento de casos de gripe e resfriados se torna alarmante. Nesse cenário, muitos indivíduos optam pela automedicação com antigripais, frequentemente sem orientação médica.

Entretanto, especialistas alertam que essa prática pode acarretar sérios riscos à saúde. Organizações, como a Sociedade Mineira de Cardiologia (SMC), têm ressaltado que o uso indiscriminado de antigripais pode afetar negativamente o coração, uma vez que substâncias presentes nesses medicamentos podem elevar a pressão arterial e, consequentemente, aumentar o risco de derrames e infartos.

Um dos componentes mais preocupantes é a fenilefrina, um conhecido descongestionante nasal. Seu uso é especialmente perigoso para idosos, crianças e hipertensos, além de pessoas com gastrite ou úlcera, que também devem evitar essa substância.

Alternativas seguras incluem o paracetamol e anti-histamínicos, mas também é importante considerar tratamentos fitoterápicos como opções ainda mais benéficas. Consultar um profissional de saúde sempre que possível é a melhor escolha durante crises gripais – uma orientação que não deve ser ignorada.

Ademais, manter uma dieta equilibrada e uma boa hidratação pode, em muitos casos, ajudar a aliviar sintomas sem recorrer a medicamentos.

Medicamentos como paracetamol e dipirona são frequentemente recomendados, mas a consulta médica é sempre a orientação mais segura.

Experiências pessoais no uso de antigripais revelam diferentes perspectivas. A secretária Marta Rosa Batista, defensora de uma 'automedicação cautelosa', reconhece os riscos associados ao uso de antigripais sem supervisão, apesar de manter analgésicos sempre à mão, mesmo tendo enfrentado efeitos colaterais no passado.

Por outro lado, Vagner de Souza Ramos, um cabeleireiro que também foi mencionado, evita antigripais sem a devida consulta. Ele prioriza orientação médica e tratamentos naturais, como repouso e hidratação, destacando a importância dos métodos tradicionais de cuidados com a saúde.

A pneumologista Laura Belizario Lasmar, da UFMG, ressalta que os antigripais apenas oferecem alívio sintomático, sem atacar a raiz do problema. Os asmáticos, especialmente, devem ter cuidado, pois esses medicamentos podem precipitar crises.

Diante de tudo isso, fica claro que a automedicação com antigripais é uma prática arriscada. O cuidado com a saúde deve sempre incluir a orientação médica adequada, a fim de evitar complicações graves e assegurar um tratamento realmente eficaz. Não brinque com sua saúde – busque sempre um profissional de saúde!