PF Investiga Militares Envolvidos em Financiamento de Golpe: Revelações Bombásticas!
2024-12-12
Autor: Matheus
A Polícia Federal (PF) está aprofundando as investigações sobre o suposto financiamento de um golpe por militares, que teriam orçado R$ 100 mil para cobrir despesas com material, hospedagem e alimentação durante os meses críticos de novembro e dezembro de 2022. Novas mensagens reveladas apontam que Mauro Cid e o major Rafael de Oliveira, este último preso em novembro, estavam envolvidos em um plano detalhado que levantou sérias suspeitas sobre ações clandestinas.
Embora a PF tenha indiciado 63 pessoas no Supremo Tribunal Federal (STF), as acusações até o momento não focaram diretamente em nenhum dos militares, que permanecem sem acusação formal. A Procuradoria-Geral da República (PGR) alegou que muitos dos indiciados estavam relacionados a financiar ônibus para os atos anti-governo de 8 de janeiro de 2023. Além disso, a PF está investigando empresários que financiaram o acampamento em frente ao Exército em Brasília e fazendeiros que forneceram caminhões para bloqueios nas rodovias após as eleições de 2022.
As tentativas de desassociar os militares do golpe estão sendo reiteradas. O ex-ministro Braga Netto negou qualquer envolvimento e publicou uma nota em seu perfil no X (antigo Twitter), afirmando que o devido processo legal prevalecerá sobre as narrativas a respeito dele.
A investigação também revelou detalhes sobre o plano conhecido como 'Copa 2022', que teria o objetivo de monitorar e possivelmente assassinar autoridades. Conforme Mauro Cid, Braga Netto teria entregado dinheiro vivo aos militares envolvidos nas ações golpistas, o que, se confirmado, poderia complicar ainda mais a situação política do ex-presidente Bolsonaro.
Outras revelações indicam que o ex-ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Mario Fernandes, teria atuado como elo entre o governo de Bolsonaro e os manifestantes acampados em Brasília. A PF flagrou Fernandes oferecendo apoio logístico e resolvendo dificuldades para os bolsonaristas.
Curiosamente, novos desdobramentos nas investigações também apontam que o Tenente Portela realizou arrecadações de fundos fora de Brasília. Reportagens sugerem que ele coletou dinheiro sob o pretexto de um 'churrasco', embora a PF considere isso um código relativo aos planos golpistas.
À medida que as investigações avançam, o cerco se fecha em vários indivíduos envolvidos, e o clima político se torna cada vez mais tenso, levantando novas questões sobre a relação entre o governo Bolsonaro e os atos extremistas. Todos os olhos estão voltados para o desfecho dessas investigações, que prometem abalar ainda mais a já conturbada situação política do Brasil.