Um caso de abuso de autoridade revoltou a população após um jovem, identificado como Gabriel, relatar que foi agredido por policiais em Fortaleza. Segundo Gabriel, ele já tinha sido abordado pela mesma equipe policial no mesmo dia, quando foi solicitado que desbloqueasse seu celular. Ao se recusar, o cabo Daniel Monteiro teria quebrado o aparelho, afirmando que ele "não ia dar em nada".

"No meu celular tinha coisas íntimas, como mensagens com a minha namorada. Ele simplesmente pegou meu celular e o quebrou. Jogou em uma casa no segundo andar e me liberou como se nada tivesse acontecido", contou Gabriel, ainda chocado com a situação.

Após a primeira abordagem, Gabriel se sentiu tão frustrado que, ao ver a equipe policial se aproximar novamente, xingou os agentes. Foi nesse momento que a situação ficou tensa, e os policiais desceram do carro, levando a uma segunda abordagem, que resultou em uma verdadeira agressão.

"Eu estava estressado e, por um momento, errei ao xingar os policiais. Mas em nenhum momento isso justificava o que eles fizeram comigo. O policial me agarrou na frente do meu pai e começou a me agredir, desferindo socos", lamentou Gabriel.

O jovem ainda relatou que teve um dente quebrado e várias lesões pelo corpo devido à agressão. "Minha cara está toda machucada, e ainda levei uma ameaça grave. Eles disseram que iriam esfregar a cara do meu pai no meu sangue e me ameaçaram de morte", afirmou, indignado.

A Polícia Militar, por sua vez, respondeu ao incidente, reiterando que não compactua com desvios de conduta de seus membros e que respeita a dignidade humana durante o exercício de suas funções. "A Corporação presa pela dignidade da pessoa humana e o respeito a todos", disse a PM em um comunicado oficial.

🔍 A investigação sobre o caso está em andamento e gerou repercussão significativa nas redes sociais. Essa situação levanta questões sobre o uso de força pela polícia e a necessidade de maior responsabilidade no tratamento aos cidadãos. Em outubro de 2023, a Justiça já havia aberto um inquérito policial e os autos foram enviados ao Comando-Geral da PMCE para apurações. Será que esse caso marcará uma mudança na forma como a polícia lida com situações similares? Fique atento, pois atualizações podem surgir a qualquer momento!