Nesta segunda-feira (14), o Ministério da Defesa da China revelou o início de manobras militares significativas na região em torno de Taiwan. Denominadas Joint Sword-2024B, as operações incluem o mobilização de aviões e navios de guerra, como parte de um esforço para “testar a capacidade operacional conjunta” das forças armadas chinesas.

Taiwan, que se considera um país independente, imediatamente condenou as ações da China, classificando-as como “um comportamento irracional e provocativo”. O Ministério da Defesa taiwanês anunciou que enviou “forças apropriadas” para responder de maneira adequada, garantindo assim a proteção da liberdade e democracia da ilha, além da defesa da sua soberania.

Essas manobras ocorrem em um período de crescente tensão entre as duas nações, com Taiwan recebendo apoio internacional em suas reivindicações de autonomia. Nas últimas semanas, o governo dos EUA reafirmou seu compromisso com a defesa de Taiwan, aumentando as especulações sobre uma possível escalada militar na região.

Analistas alertam que as manobras da China podem ser vistas como uma resposta aos recentes avanços diplomáticos e comerciais de Taiwan, gerando um clima de incerteza e apreensão tanto para os taiwaneses quanto para os cidadãos da região do Indo-Pacífico. A comunidade internacional está de olho na situação, temendo que um conflito militar possa eclodir a qualquer momento, o que afetaria a segurança e a estabilidade não apenas da Ásia, mas do mundo todo.