Na última sexta-feira (13), o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) deu um passo significativo no julgamento que pode resultar na cassação do diploma da deputada federal Carla Zambelli (PL). O desembargador José Antonio Encinas Manfré, relator do caso, apoiou a ação movida pela deputada Sâmia Bomfim (PSOL), que pede a inelegibilidade de Zambelli por oito anos, alegando abuso de poder político e uso indevido da comunicação.

Os desembargadores, incluindo o presidente do TRE-SP, Silmar Fernandes, concordaram que Zambelli divulgou informações falsas sobre o processo eleitoral de 2022, o que pode ter prejudicado a isonomia da disputa. A juíza Maria Cláudia Bedotti, no entanto, pediu vistas do processo, adiando a decisão final para 2025, após o recesso do Judiciário.

O relator destacou que a conduta da deputada não se tratou apenas de "transposição de notícias", mas que Zambelli agiu com "abuso da liberdade de expressão" e "má-fé". Esse cenário levanta preocupações sobre a disseminação de desinformação nas redes sociais, especialmente em um momento tão criticado pela polarização política no Brasil.

Diante desse imbróglio, Carla Zambelli se manifestou, afirmando que "nada mudou" e que acredita que ainda há possibilidade de reverter a situação. Ela mencionou a coincidência de o julgamento ocorrer em uma sexta-feira 13, um dia supersticioso, relacionado à perseguição dos Templários. Além disso, ela alertou que se sua candidatura for cassada, a vaga seria ocupada por um membro do PSOL, exacerbando a disputa entre os partidos no cenário político atual.

A expectativa agora é se o TRE-SP tomará uma decisão final e quais serão as consequências para a política no Brasil se a cassação se concretizar. Qual será o impacto disso na confiança do eleitorado nas instituições democráticas? As próximas semanas prometem ser cruciais nessa questão!