O Cruzeiro vive um momento delicado após mais uma derrota, desta vez para o Palmeiras, com o placar de 2 a 1, na quarta-feira (4/12), no Mineirão, em Belo Horizonte, durante a 37ª rodada do Campeonato Brasileiro. Essa derrota marca o quinto jogo consecutivo sem vitórias da equipe, o que preocupa não apenas a torcida, mas também os jogadores. O zagueiro Zé Ivaldo, ciente da situação crítica, expressou sua frustração sobre as orientações do técnico Fernando Diniz, afirmando não entender por que não estão surtindo efeito.

"Estamos nos esforçando ao máximo para aplicar o que ele pede. O que fazemos nos treinos tentamos replicar nos jogos, mas não sei o motivo de não estar funcionando", revelou Zé Ivaldo. Ele acrescentou, buscando uma perspectiva de esperança: "Agora é descansar e concentrar toda nossa energia para o domingo, na busca pela vaga na Copa Libertadores 2025".

O defensor destacou que a dificuldade em manter a posse de bola foi um fator crucial para a derrota. "Se tivéssemos tranquilidade, faríamos o gol e manteríamos a bola. O Palmeiras não teria chances. Mas nos livramos da bola, recuamos, e eles conseguiram marcar", disse.

Quando Diniz assumiu o comando do Cruzeiro, o time estava em sétimo lugar, com 42 pontos. Atualmente, ocupa o nono lugar, com 49 pontos, e a situação só se agravou ao longo dos últimos 10 jogos, onde o time não soube retomá-lo. Os números de Diniz são preocupantes: ele tem apenas uma vitória (contra o Criciúma), quatro empates e cinco derrotas, resultando em um aproveitamento de apenas 23,3%, compatível com uma campanha de rebaixamento.

Apesar do desempenho abaixo das expectativas, a Raposa ainda luta por uma vaga na Libertadores do próximo ano. Para isso, precisa vencer o Juventude no dia 8 de dezembro e torcer para que o Bahia, em sua partida contra o Atlético-GO, não saia com a vitória. A pressão sobre o técnico e a equipe aumentam a cada jogo, e a pergunta que fica é: será que o Cruzeiro conseguirá reverter a situação e surpreender seus torcedores? A resposta para essa pergunta pode decidir não só sua classificação, mas também o futuro de Diniz à frente do comando da equipe.