Na manhã desta quinta-feira (28), equipes do Corpo de Bombeiros confirmaram a trágica descoberta de dois corpos de vigilantes que estavam desaparecidos desde o naufrágio de um barco na manhã de quarta-feira (27). As vítimas, que eram funcionários de uma empresa de vigilância terceirizada para a Sanepar, foram encontradas próximas ao barco que virou durante uma operação de rotina na Represa do Passaúna.

Graças ao uso de sonar, os bombeiros conseguiram localizar os corpos em um dos quadrantes demarcados para as buscas. Um dos corpos foi retirado do local já na parte da manhã, enquanto a recuperação do segundo corpo ocorreu em seguida. Todos os procedimentos estão sendo realizados em conjunto com a equipe de criminalística, e os corpos serão levados ao Instituto Médico Legal de Curitiba (IML).

Os vigilantes, com idades de 26 e 33 anos, estavam realizando a fiscalização no lago, que é uma área de proteção ambiental administrada pela Sanepar desde 1980. A empresa é responsável por regular as atividades aquáticas na região, que incluem passeios de caiaque e stand up paddle. A segurança no local é uma preocupação constante, e é vital que as regras sejam respeitadas para evitar acidentes como este.

Além do naufrágio dos vigilantes, um segundo incidente na represa teve repercussão. Na tarde de quarta-feira, um pescador foi encontrado morto após um barco também ter virado na área. Testemunhas relataram ter visto a embarcação, levando as equipes de resgate a responder rapidamente à situação. O corpo do pescador foi localizado preso a uma rede de pesca, e as equipes de Bombeiros trabalharam para desatar este emaranhado trágico.

Esses eventos trágicos levantam questões sobre a segurança em atividades de lazer na represa, onde o volume de pessoas cresce a cada temporada. A comunidade local e as autoridades reforçam a necessidade de conscientização em relação aos riscos envolvidos, além de um pedido por melhorias nas sinalizações e fiscalização das embarcações. A tragédia serve como um alerta e uma chamada à ação para garantir que a segurança de todos que frequentam a represa seja prioridade.