Os veículos elétricos têm revolucionado o setor automotivo, com a economia como um dos principais atrativos para os consumidores que buscam alternativas aos tradicionais carros a combustão. Pesquisas recentes da Associação Automobilística Americana (AAA) revelam que o motorista médio nos Estados Unidos gasta cerca de US$ 3.000 por ano só com gasolina, enquanto os proprietários de veículos elétricos desfrutam de custos operacionais muito mais baixos.

Um estudo da Consumer Reports, realizado em 2020, mostrou que os donos de carros elétricos gastam, em média, 60% menos anualmente com energia em comparação aos motoristas de combustíveis fósseis. Essa diferença significativa acabou impulsionando a adoção de veículos elétricos nos Estados Unidos, que já conta com mais de 2,5 milhões de veículos elétricos nas estradas.

Um exemplo prático dessa mudança é o casal Mac e sua esposa, que trocaram seus antigos carros a combustão por dois Tesla Model Y. A jornada deles ilustra o impacto financeiro da transição para veículos elétricos. Antes de adquirirem os Teslas, a conta de energia mensal da casa era de aproximadamente US$ 225. Depois da compra do primeiro Tesla, mesmo dirigindo cerca de 800 km por semana, a conta de energia caiu para US$ 214, uma surpreendente economia, possivelmente devido à utilização mais eficiente de energia em casa.

De acordo com informações do site SolarReviews, as tarifas dos Superchargers (estações de carregamento rápido da Tesla) variam entre US$ 0,11 e US$ 0,60 por kWh, dependendo da localização. Carregar um Tesla Model Y Performance em um Supercharger pode custar entre US$ 7,84 e US$ 42,75, demonstrando por que carregar o carro em casa é mais econômico para muitos proprietários.

Antes de obter os Teslas, Mac tinha um Mustang a gasolina que consumia cerca de US$ 40 por abastecimento semanal, totalizando aproximadamente US$ 160 por mês. Se sua esposa tivesse um carro semelhante, o gasto mensal do casal seria em torno de US$ 320. Após comprarem o segundo Tesla, a conta de energia subiu para US$ 276, indicando um aumento de apenas US$ 51 desde o início. Mac notou que esses dados foram coletados entre fevereiro e junho, meses em que o uso do ar-condicionado — que consome bastante bateria — foi mínimo, contribuindo para uma conta de luz mais baixa.

Muitos proprietários de Tesla relataram experiências semelhantes de economia. Um influenciador digital, por exemplo, calculou seus custos de carregamento em apenas US$ 375 ao longo de 12 meses, o que corresponde a apenas US$ 0,023 por milha, ou cerca de R$ 0,14 por quilômetro, com base na cotação atual.

Esses números enfatizam o potencial de economia de longo prazo para quem possui veículos elétricos, especialmente para aqueles que optam por recarregar em casa em vez de depender da infraestrutura pública. Além da economia no combustível, os benefícios financeiros de ter um carro elétrico estão se tornando cada vez mais evidentes e atraentes, o que está levando a uma adoção crescente em diversos países. À medida que a infraestrutura de carregamento se expande e a tecnologia avança, as vantagens econômicas dos veículos elétricos se tornam indiscutíveis, como demonstra o caso do casal Mac e outros proprietários.