Na última noite de domingo (29/9), o médico Luiz Wagner Golembiusk lançou um alerta alarmante sobre a situação da saúde na administração do prefeito Chico Gamba. Em um áudio compartilhado amplamente no WhatsApp, o profissional desabafou e denunciou negligências graves que, segundo ele, podem ter levado a mortes evitáveis devido à falta de medicamentos essenciais.

O médico destacou a ausência de anti-coagulantes, a falta de tubos de oxigênio e a escassez de ambulâncias, evidenciando que a instalação adequada de oxigênio no Pronto Atendimento Municipal foi negligenciada desde a gestão do primeiro secretário municipal de saúde, Laureano Barella. Golembiusk afirmou que, apesar de haver recursos disponíveis para concluir essas instalações, a administração atual falhou em utilizar os fundos, resultando em perdas financeiras que poderiam ter salvado vidas.

Além disso, Luiz Golembiusk criticou a falta de reconhecimento da gestão em relação às melhorias viárias, ressaltando que muitas das obras de asfaltamento na cidade foram possíveis graças a emendas de parlamentares, e não pelos recursos próprios do município.

Em seu desabafo, o médico também apontou a ausência de uma Comissão de Óbitos, que poderia investigar as mortes relacionadas à falta de atendimento adequado, e lamentou a falta de auditoria nos prontuários médicos. Ele fez um apelo a órgãos como o Ministério Público e o Conselho Regional de Medicina, pedindo uma ação efetiva diante das omissões da gestão.

O descontentamento de Golembiusk se intensificou ao observar que, enquanto a saúde pública enfrenta uma crise sem precedentes, a administração prefere focar em obras de infra-estrutura, desapegando-se da verdadeira prioridade: a vida da população.

"É uma questão de dignidade e dever. Não podemos mais ignorar que a saúde está sendo deixada em segundo plano. Enquanto isso, vidas estão sendo perdidas", desabafou o médico.

Esta não é a primeira vez que Dr. Luiz Wagner ganha destaque nas mídias. Durante a pandemia de COVID-19, ele já havia se tornado conhecido por sua luta na defesa dos direitos dos pacientes, gerando uma revolta em massa quando confrontou a administração da Policlínica de Alta Floresta por estar sobrecarregado de trabalho e sem equipe suficiente para atender a demanda.

As palavras do médico ressoam como um chamado à ação para que os cidadãos e autoridades reavaliem a situação crítica acima do asfalto — a saúde pública da cidade. E você, o que pensa sobre essa situação alarmante? É momento de fazer barulho por mudanças?