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Pentágono Envia Destroyer em Missão Surpreendente para Reforçar Fronteira dos EUA

2025-03-16

Autor: Gabriel

O Pentágono tomou uma medida incomum ao enviar um destroyer da Marinha dos EUA para reforçar a segurança na fronteira sul do país. Este movimento, que pode surpreender muitos, sublinha a crescente ênfase do governo sobre a segurança fronteiriça, um tema frequentemente abordado pelo ex-presidente Donald Trump, que frequentemente se refere à situação como uma ‘invasão’.

O envio do destroyer, que esteve envolvido em operações no Oriente Médio no ano passado, surge como resposta à ordem de Trump que pediu uma intensificação da segurança ao longo da fronteira. No entanto, permanece em aberto a questão se o USS Gravely, nome dado ao navio, servirá para compensar uma possível escassez de embarcações da Guarda Costeira ou se sua presença é um claro alerta aos cartéis de drogas que operam na região.

Trump já classificou oito grupos criminosos como organizações terroristas, promovendo a ideia de que é hora dos EUA travarem uma verdadeira guerra contra esses cartéis. Essa visão foi reforçada por declarações do Secretário de Defesa, Pete Hegseth, que afirma que a barra da segurança e controle na fronteira é uma questão prioritária de segurança nacional. Ele não hesitou em enviar milhares de tropas ativas para auxiliar as operações do Departamento de Segurança Interna ao longo da divisa com o México.

Com o USS Gravely alocado na região do Comando Norte, há uma expectativa crescente de que o destroyer possa realizar patrulhas estratégicas no Mar do Caribe ou mesmo no Golfo do México, que Trump renomeou como Golfo da América. Essa movimentação pode ser interpretada como uma clara demonstração de força militar na região.

Informações de autoridades de Defesa dos EUA apontam que o destroyer pode viajar com um contingente reduzido de agentes da Guarda Costeira a bordo, o que levanta a possibilidade de que o navio militar possa auxiliar na detenção de imigrantes interceptados no mar. É importante ressaltar que, enquanto a Guarda Costeira tem autoridade para realizar operações de aplicação da lei, as forças militares têm restrições severas para agir, configurando um cenário complexo para a gestão de crises na fronteira.

Com a crise migratória se intensificando, a presença militar na fronteira sul pode abrir debates sobre a militarização das fronteiras nos EUA e seu impacto nas relações diplomáticas com os países da América Latina. Especialistas em segurança alertam que ações como essa precisam ser cuidadosamente monitoradas para evitar agravamentos na situação humanitária dos migrantes.